As organizações militares são significativamente apegadas à simbologia, interpretando cada pequeno gesto como a manifestação de aspectos maiores da conjuntura institucional e profissional. Não se pode fugir à representatividade simbólica do seguinte fato, que parece demonstrar certa falta de entusiasmo com a carreira militar, algo não muito difícil de observar entre as polícias brasileiras:
A mulher que inscreveu seu nome na história da aviação no Brasil como a primeira aviadora da FAB, a Primeiro Tenente Fabrícia Liane Souza Aguiar Oliveira foi licenciada da Aeronáutica no último dia 29 de janeiro.
Primeira colocada da primeira turma de Cadetes Aviadores da Academia da Força Aérea (AFA) que recebeu mulheres, no ano de 2003, Fabrícia, que servia no 1º Esquadrão do 6º Grupo de Aviação (1º/6º GAV), em Recife, foi aprovada no último concurso para auditora da Controladoria Geral da União.
Em junho de 2010, ela foi homenageada pela Assembleia Legislativa do RJ e agradeceu com as seguintes palavras:
“Recomendo a carreira de aviadora para as mulheres que, além do sonho de pilotar aviões, tenham um amor profundo pelo Brasil. Sem um desses requisitos, acho que não é possível”.
É a debandada dos bons quadros para organizações que valorizam melhor seus profissionais.
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