quarta-feira, 13 de março de 2013

PEC 300: militares cobram aprovação em segundo turno

Evento que cria piso nacional das três categorias conta com presença dos principais líderes do movimento em favor da emenda

Brasília - Bombeiros, policiais civis e militares se reúnem nesta terça-feira na Câmara dos Deputados e Brasília para pedir a aprovação da PEC 300. O evento será no auditório Nereu Ramos e contará com a presença dos principais líderes do movimento em favor da proposta, que cria o piso nacional das três categorias. A proposta, apresentada em 2008, foi aprovada pelo Plenário em primeiro turno, em 2010, mas acabou engavetada porque obrigaria a União a contribuir com os salários dos policiais.

“A nossa intenção é mobilizar para exigir a votação de projetos importantes que tramitam no Congresso Nacional, assim como um melhor planejamento por parte do governo federal para as questões relacionadas ao setor”, ressaltou o deputado Mendonça Prado (DEM-SE), um dos principais defensores da PEC 300.

Entre as reivindicações da categoria estão:

- Criação de uma polícia estadual única, desmilitarizada, e com direito a sindicalização e greve (hoje os bombeiros e policias militares não podem fazer greve);

- Criação de um plano de carreira nacional único;

- Criação de uma lei complementar para aplicar penas mais duras para crimes contra trabalhadores da segurança pública; e

- Estabelecimento de um fundo nacional de segurança pública, alimentado por verbas provenientes dos tributos municipais, estaduais e federal, a fim de pagar o piso de subsídio nacional.

Para o parlamentar sergipano é preciso valorizar os trabalhadores de segurança pública, acabar com as perseguições políticas e garantir os recursos em um fundo constitucional para que a sociedade possa dispor de um serviço de qualidade.

“Não é aceitável combater a bandidagem arriscando a própria vida sem que haja garantias para os familiares, indenização justa para os casos em que houver acidente no exercício do trabalho e dignidade salarial também para os reformados e pensionistas”, concluiu Prado.

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