sábado, 2 de março de 2013

SECRETÁRIO SEGURANÇA DE SÃO PAULO DISCUTE A DESMILITARIZAÇÃO

Para secretário Grella, debate sobre desmilitarização da PM deve ser nacional Titular da Segurança Pública em São Paulo diz que é preciso rever abordagem policial para aproximar a corporação da sociedade, mas só o Congresso pode levar adiante uma reforma policial ampla.

O atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, disse que o governo paulista não levará adiante a proposta de ativistas de direitos humanos para desmilitarizar a polícia estadual. "A sociedade deve fazer um amplo debate, sediado no Congresso Nacional", resumiu, em entrevista nesta terça-feira (26) à Rádio Brasil Atual. Grella disse ainda que, desde que assumiu a pasta, já promoveu mudanças de conduta importantes na Polícia Militar (PM) que, acredita, deve mudar a imagem da corporação junto à população, desgastada por sucessivas denúncias de violência policial. Entre as mudanças, o secretário cita a responsabilização de policiais envolvidos em crimes, a ordem para que as denúncias sejam apuradas a fundo e o afastamento dos militares envolvidos para tratamento psicológico, quando for o caso. "Assim, a instituição mostra para a população que podem ocorrer desvios, mas que não pode haver omissão. E não teremos problema em apurar, sejam os envolvidos policiais ou não." Na entrevista, o secretário fala ainda sobre a medida que proíbe policiais de prestarem socorro a vítimas de crimes graves, a descoberta de uma central de escuta telefônica no comando da PM de Presidente Prudente e sobre a onda de violência que tomou o estado no ano passado, principalmente no último trimestre.

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